10 May 2019 09:33
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<p>Grupos racistas encontraram pela internet a chance de acrescentar o discurso de ódio e atacar pessoas com o uso de identidades falsas. No último sábado (6), as vítimas foram 6 alunos e um professor da UniCarioca. Elas tiveram tuas fotos de redes sociais divulgadas e foram chamadas de “macacos”. Os Novos 4Ps Do Marketing Moderno fundação foi nomeada como “uma senzala gigantesca” e um dos estudantes negros foi intimidado de morte.</p>
<p>As mensagens racistas e homofóbicas estão sendo investigadas na Polícia Civil do Rio de Janeiro. Segundo a assessoria de imprensa da UniCarioca, os agredidos virtualmente foram recebidos pelo vice-reitor e orientados a lembrar um boletim de circunstância na DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática). A escola contratou uma advogada especializada em crimes virtuais e 4 dos seis alunos ofendidos registraram o BO.</p>
<p>A advogada entrou com uma queixa crime e, com isso, foi aberto um inquérito pra investigar os responsáveis pelos ataques. Ainda segundo a assessoria, a escola está prestando toda a solidariedade e suporte às vítimas. Além da investigação por parte da polícia, a instituição contratou uma equipe especial pra auxiliar a encontrar os culpados.</p>
<p>“A Unicarioca abriu um inquérito interno para ver de perto paralelamente. Sabendo se houve envolvimento de algum aluno no crime, a pessoa vai acompanhar o regulamento disciplinar. Estamos agindo de forma bem cautelosa e, antes de fazer qualquer feito, vamos esperar a investigação da polícia. O recurso está na mão da delegacia”, garantiu o assessor.</p>
<p>Mas, o consultor de tecnologia, que cursa observação e desenvolvimento de sistemas na UniCarioca, está tentando provar a inocência e ajudando a Polícia Civil nas investigações. Em discussão com o R7, Ricardo ilustrou que esta não foi a primeira vez que foi vítima de hackers que usaram seu nome para fazer ataques.</p>
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<li>Trabalhar a intercomunicação da sua empresa em um ambiente sob equilíbrio</li>
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<p>Segundo ele, o Dogolachan - fórum que tem como norma o anonimato dos internautas - é o responsável por crime contra a universidade carioca. O estudante acusa o grupo de ter usado seu nome no ano anterior para ameaçar pessoas como Janaína Paschoal, Alexandre Frota e Anderson França. Pra ele, os ataques são uma retaliação pelo motivo de os hackers descobriram que estavam sendo investigados. “Meu nome acabou se sobressaindo nos últimos dias por conta dos ataques à escola. Médico Poderá Ter Registro Cassado Por Retirar Selfie /p>
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<p>Porém já estou monitorando eles há uns 3 anos e prontamente chegou a hora de eu contra-atacar. Segundo a assessoria de imprensa da UniCarioca, o estudante realmente é inocente no caso de racismo. ], que seria autor do texto, realmente não é o autor. Existe uma investigação anterior com o nome dele envolvido em outros crimes e a polícia já vinha explorando que ele é vítima de hackers.</p>
<p>Ele, realmente, não está envolvido diretamente e está auxiliando a polícia”, assegurou. O espaço que dissemina ódio nas redes sociais com conteúdo racista, homofóbico, machista, nazista e até pedófilo, é em modelo chan, o que garante o anonimato de quem posta as mensagens criminosas. O Dogolachan foi criado em 2013 pelo hacker Marcelo Valle Silveira Mello, também denominado como Psy ou Batoré.</p>
<p>O hacker também desenvolveu um website em que ensinava como estuprar alunas da FFLCH (Universidade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Escola de São Paulo). O R7 ligou para a casa de Mello duas vezes. Pela primeira tentativa, a mãe dele - que não se identificou - considerou que o filho não estava.</p>
<p>Na segunda, ela mostrou que não falou mais com o filho. Conheça O Brasileiro Mais Popular Do Instagram está usando o Twitter pra mostrar as posts do Dogolachan e provar tua inocência. “Já recebia uma série de ameaças, mas não tenho terror deles. Os ataques são somente com palavras, eles trabalham com blefe, nada além disso”, garantiu.</p>